Servidores mantêm a greve por tempo indeterminado

Servidores mantêm a greve por tempo indeterminado

Pelo menos 95% dos 5,5 mil servidores estão de braços cruzados desde o último dia 16


A greve dos servidores do Poder Judiciário permanece por tempo indeterminado, uma vez que a categoria aguarda uma proposta por parte do Tribunal de Justiça, no sentido de solucionar o impasse. Pelo menos 95% dos 5,5 mil servidores cruzaram os braços.

As informações foram repassadas ao MidiaNews pelo presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues.

Segundo o sindicalista, havia uma expectativa de que o problema fosse solucionado na quarta-feira (2), em função de uma reunião que seria realizada entre o presidente do Tribunal de Justiça, Mariano Travassos, e o corregedor-geral de Justiça, ministro Gilson Dipp, Rodrigues informou que a reunião não aconteceu, mas não soube precisar o motivo.

A intermediação de Mendes está sendo aguardada com expectatitiva, uma vez que, em entrevista coletiva no último sábado (28), no TJ, o ministro afirmou que o CNJ não iria intervir na greve, alegando que não é competência da instituição. Segundo ele, cabe ao próprio Tribunal de Justiça solucionar o problema.

O movimento grevista teve início no último dia 16 e, segundo Rosenwal Rodrigues, a categoria está unida e vai seguir em frente com a paralisação, até que seja realizado um acordo formal. Desde o último dia 26, os servidores grevistas fazem protesto em frente ao Fórum de Cuiabá, impedindo o acesso ao local.

Reivindicações

A categoria reivindica a elevação de referência, pagamento de férias e licença-prêmio e de plantões, todos direitos assegurados pela Constituição. Também querem o pagamento de uma diferença salarial, por conta da conversão da Unidade Real de Valor (URV), implantada no país desde 1994. O índice de correção está na ordem de 11,98%.

Outro lado

Por meio da Assessoria de Imprensa, o presidente do TJ desembargador Mariano Travassos informou que aguarda posicionamento do Conselho Nacional de Justiça, uma vez que os pagamentos foram suspensos por determinação do corregedor-geral de Justiça, ministro Gilson Dipp.

Sobre a reunião entre o desembargador Travassos e o corregedor-geral Dipp, a assessoria informou que deve acontecer assim que o minsitro retornar ao Brasil, pois está fora do país.

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