Sony Cyber-shot DSC-HX1 Com cara de câmera profissional, a superzoom DSC-HX1 da japonesa Sony oferece novas possibilidades para o fotógrafo amador e, com o novo sensor CMOS, pode |
![]() |
Cada vez mais as câmeras compactas tentam se aproximar em termos de qualidade e tecnologia. Novos formatos e características de sensores, lentes de melhor construção e sistemas eletrônicos cada vez mais avançados, as câmeras chamadas de prosumer (composição de professional + consumer) estão ganhando cada vez mais adeptos. Uma das mais novas câmeras a chegar no mercado carregando essa intenção é a Sony Cyber-shot DCS-HX1. O sensor CMOS (complementary metal oxide semiconductor - semicondutor de óxido metálico complementar) com resolução de 9.1 Mpixel, consome menos energia que os tradicionais CCDs (charged coupled device - dispositivo de carga acoplada) sem perder qualidade por conta disso. Outra grande vantagem do CMOS sobre o CCD é seu custo de produção, que permite câmeras com preços mais acessíveis, como a própria DSC-HX1 e a Canon PowerShot SX20 IS. Características gerais Na DSC-HX1, o sensor de 9.1 Mpixel vem acompanhado de uma série de inovações mecânicas e eletrônicas, sendo as mais importantes os novos modos de fotografar e o obturador mecânico ultra-rápido. Além dessas novidades, a Sony não esqueceu de incluir algumas características básicas da categoria das superzoom (câmeras compactas com zoom ótico a partir de 20x), como o LCD basculante, visor eletrônico e capacidade de filmagem full HD. Novidades! Velocidade Máxima
Para minimizar esse impacto, entretanto, é possível fotografar em frequências menores de disparo, resultando em uso sem interrupção. Em modo de disparo único, a câmera consegue fazer uma imagem a cada meio segundo, o que já é mais rápido que a maioria das compactas. Outra característica interessante da DSC-HX1 é o seu visor LCD basculante, que permite ao fotógrafo ver o seu enquadramento mesmo quando posiciona a câmera acima da cabeça, ou abaixo dos ombros (podendo mesmo colocar a câmera próxima ao chão e continuar vendo o LCD). Apesar de ser muito prático, a restrição de movimento do visor impede que a basculação seja feita lateralmente, dificultando fotos em posição de retrato. Todo tipo de imagem Passando para a eletrônica da câmera, a grande novidade são os modos de fotografia que se aproveitam da velocidade do obturador e do poder de processamento da máquina. No total são três maneiras inovadoras de fotografar, e cada uma delas promete facilitar a vida do fotógrafo de uma maneira diferente. Panoramas de varredura
Fazer imagens panorâmicas significa fotografar um mesmo lugar em diversos ângulos diferentes, a partir de um mesmo ponto, e depois construir uma única imagem a partir de todas as fotos. Essa construção é uma das tarefas mais tediosas que existem, já que além de cuidar com o geral do panorama, movimentos e alterações de luminosidade podem aumentar em horas o processamento da imagem final. A DSC-HX1 transforma horas de tratamento em frente ao computador em segundos de fotografia, com o modo Panorama de varredura. Ao colocar a câmera nessa opção, basta apertar o botão de disparo, segurá-lo e mover a câmera na direção indicada no visor. Ao terminar a imagem, automaticamente a câmera fará todo o trabalho de costura das diversas fotografias, entregando um panorama pronto em questão de segundos. É importante ressaltar que, por melhor que funcione essa opção, cenários com muito movimento (como ruas ou áreas de esporte) apresentarão artefatos na imagem, decorrentes de objetos que aparecem em posições diferentes nas várias imagens usadas para a composição. Crepúsculo Quem fotografa com celular ou com câmeras compactas à noite, com certeza já se deparou com milhares de pontos verdes ou vermelhos nas suas fotos. Mas esse defeito não é exclusividade das câmeras amadoras. Mesmo câmeras profissionais sofrem desse problema, que só não é mais observável graças à captura em RAW - que infelizmente está ausente da DSC-HX1 - que permite o tratamento desse defeito em pós-produção. Para entender melhor o que é ruído, basta lembrar que o sensor funciona captando luz e transformando essa luz em impulsos elétricos. Em situação com pouca iluminação, o processador da câmera tem que “adivinhar” partes da imagem que não formaram imagem com qualidade suficiente. Essa “adivinhação” é feita incluindo pontos de cor - vermelhos e verdes normalmente, mas às vezes apenas pontos com diferentes brilhos, como nas imagens abaixo - em áreas que não teriam cor nenhuma na foto. O mesmo defeito também ocorre em ISOs altos, já que o sensor não muda para receber mais luz, sendo responsabilidade do processador interpretar a informação disponível para criar a imagem.
Para minimizar esse defeito comum a todas as câmeras digitais, a DSC-HX1 traz o modo Crepúsculo - que não tem nenhuma relação com os livros da moda. Selecionando essa opção no dial superior da câmera, quando fotografar uma cena em condições precárias de iluminação, a câmera irá fazer vários disparos sequenciais. Como o ruído é algo aleatório por natureza, a sobreposição das seis fotografias gera áreas com menor quantidade de ruído. Anti-vibração Toda fotografia depende principalmente de duas variáveis, a abertura - característica que determina a quantidade de luz que atinge o sensor - e o tempo de exposição - ou o período durante o qual a leitura da luz é feito. Em situações de pouca luminosidade, o tempo de exposição normalmente é mais longo, já que a abertura máxima é limitada pela construção da lente. Quanto mais tempo o sensor ficar exposto à luz, maior a chance de um tremor - ou mesmo os batimentos cardíacos do fotógrafo - alterar a posição da câmera durante a captura, gerando um borrão na imagem. Praticamente todas as câmeras hoje no mercado apresentam algum tipo de compensação para esses movimentos indesejados. Na DSC-HX1, essa compensação é feita de maneira similar ao modo Crepúsculo. Quando o tempo de exposição for muito longo e este modo de disparo estiver selecionado, a câmera irá fazer seis imagens em rápida sucessão. Depois o processador irá combinar essas imagens, escolhendo as áreas menos borradas de cada fotografia e compondo-as em uma única foto.
Entretanto, o sistema não é perfeito, e o próprio manual da câmera deixa isso bem claro ao afirmar que cenas com movimentos muito rápidos, temas muito próximos da câmera ou com pouco contraste - como praias de areia, céus sem nuvens etc - proporcionam resultados muito abaixo do ideal. Fotografando
O botão de disparo está localizado na posição ideal para o dedo indicador, e a posição assimétrica do seletor de zoom e foco deixa a operação muito confortável. Além disso, o dial para a seleção de modo de disparo pode ser girado tanto com o indicador quanto com o dedão com um esforço mínimo.
Aproximando a sensação de uso da DSC-HX1 ao de uma dSLR, uma pequena roda colocada na parte de trás da câmera permite o controle de ajustes manuais. Girando-a, faz-se o trânsito entre as diversas opções de uma mesma configuração, e a própria roda funciona como um botão que irá trocar entre abertura, velocidade e sensibilidade.
Filmando
Como não podia deixar de ser nas câmeras superzoom, a qualidade full HD (1080p) da gravação é excelente como esperado, e o microfone estéreo garante também a qualidade do som. Naturalmente que ruídos do ambiente podem ser captados e atrapalhar, uma vez que não existe um protetor de vento para o microfone, mas em condições controladas, não há o que reclamar a esse respeito. Último toque
Os resultados da câmera são bons, ainda que em alguns momentos fiquem um pouco abaixo do esperado para um equipamento na sua faixa de preço, principalmente em ISOs muito altos, situação na qual a imagem obtida perde detalhes e contraste. Ainda assim, os modos de disparo exclusivos – em especial a panorâmica de varredura – garantem um lugar especial à Sony Cyber-shot DSC-HX1 na lista de boas opções de câmeras superzoom. Data: 15/08/2010 - 10:42:18Fonte: Baixaqui Desenvolvido em Macromedia Dreamweaver MX Mantido e atualizado pelo Master Designer. Copyright © 2009 Tecnologia Inspirada. Design by Mauricio Dellafina |