Washington, 27 abr (Prensa Latina) Cientistas estadunidenses identificaram outros quatro genes associados à doença de Alzheimer, a patologia neurodegenerativa que triplicará sua prevalância mundial para 2050.

Eles são o Ms4a, Cd2ap, Cd33 e Epha1, que contribuem de maneira individual ao desenvolvimento da doença, explicam os autores na versão digital de Nature Genetics.

A descoberta destas seqüências genéticas é só um início na definição de como os genes influem na memória e função intelectual à medida que avançam os anos, destacam os pesquisadores, depois da análise de vários estudos sobre o tema, que envolveu cerca de 45 instituições do país e 54 mil pessoas.

Também é uma contribuição para o entendimento de como intervêm no processo da doença, assinalou Gerald Schellenberg, autor principal do estudo, da Universidade estadunidense da Pensilvânia.

As novas seqüências unem-se agora a outros quatro descritos pela comunidade científica, assinalam.

Caracterizada por um deterioramento cognitivo e transtornos comportamentais, o Alzheimer em sua forma típica apresenta perda progressiva da memória e de outras capacidades mentais, à medida que os neurônios morrem e diferentes partes do cérebro se atrofiam.